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30/Jun/2022

Boi: preço sobe com maior demanda e oferta restrita

O mercado físico do boi gordo registra ofertas acima da referência no Centro-Sul. Em São Paulo, negociações de frigoríficos para compor escalas impulsionam os preços e a cotação é de R$ 307,50 por arroba à vista. A menor oferta de boiadas deverá ser determinante para os preços do boi gordo no curtíssimo prazo. No Rio de Janeiro, o boi gordo está sendo negociado a R$ 298,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, os frigoríficos precisam preencher as escalas de abate e estão elevando suas indicações de compra. Com isso, o boi gordo está cotado a R$ 298,00 por arroba a prazo.

Em Goiás, a cotação é de R$ 305,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, o cenário de baixa disponibilidade de bois terminados a pasto direciona a procura por gado de confinamento, exigindo preços superiores às cotações vigentes, impulsionando valorização do boi gordo para R$ 295,00 por arroba. Há também um movimento por parte das indústrias para conter o repique contínuo de alta na cotação do boi gordo, que vem sendo observado ao longo das últimas semanas. Os frigoríficos estão se ausentando da negociação. Mas fazem isso com cautela, para manter adequadas as suas margens operacionais sem prejudicar o escoamento da produção.

Em São Paulo, no atacado, a demanda segue enfraquecida. Há dificuldades de participantes do varejo em conseguir escoar os volumes excedentes das câmaras frigoríficas, em razão da oferta acima da procura ao longo da última semana. O consumo segue reduzido, apesar de os preços das proteínas concorrentes (frango e suínos) também registrarem avanço, reduzindo sua competitividade frente à carne bovina. O mercado tem expectativa de melhores vendas na próxima semana, com a chegada dos salários da maior parte da população, dando maior vazão aos estoques. Desta forma, os preços se mantêm estáveis, com o traseiro negociado a R$ 22,60 por Kg. O dianteiro está cotado a R$ 17,60 por Kg e a ponta da agulha, a R$ 16,60 por Kg.