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27/Jun/2022

Boi: preços sustentados pelas restrições na oferta

A oferta restrita de bois prontos para abate deve continuar dando sustentação aos preços do boi gordo. Ainda que no atacado a comercialização reflita mais o consumo interno acanhado, que deve seguir assim até o próximo período de pagamento dos salários, as indústrias trabalham com escalas mais curtas e enfrentam maior resistência de vendas. Os pecuaristas avaliam que o cenário favorável à exportação continuará ditando os preços no mercado físico e seguram as boiadas. Os preços seguem subindo diante da oferta enxuta de bovinos. Em São Paulo, o volume de negócios vem crescendo nos últimos dias e os preços estão firmes. O boi gordo é negociado a R$ 303,50 por arroba à vista. O cenário de oferta e demanda da produção brasileira segue em seu período de entressafra, o que fundamenta os repiques de altas observados em grande parte das regiões pecuárias do País.

No Rio Grande do Sul, o cenário é adverso, com condições climáticas desfavoráveis que reduzem o ritmo do mercado, em razão do excesso de chuva e ocorrência de geadas em algumas regiões. A situação está deixando os produtores em alerta. Os preços ainda estão estáveis, mas um movimento de baixa está no radar e começa a dar seus primeiros sinais. O boi gordo está cotado a R$ 11,00 por Kg a prazo. No Pará, o boi gordo é negociado a R$ 292,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, os preços dos principais cortes bovinos seguem inalterados. A grande dificuldade enfrentada pelos varejistas para dar vazão à produção não permite procura por reposição de estoques. Desta forma, o traseiro é negociado a R$ 22,60 por Kg. O dianteiro está cotado a R$ 17,10 por Kg e a ponta da agulha, a R$ 16,60 por Kg.