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24/Jun/2022

Leite: custo de produção teve leve queda em maio

Depois de quase três anos registrando avanço mensal consecutivo, o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira apresentou pequena queda de 0,07% em maio, na “Média Brasil” (Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo). A última vez que o COE havia caído foi em agosto de 2019 (com retração de 0,5%). No acumulado de 2022 (de janeiro a maio), o COE subiu 4,25%, ritmo inferior ao observado no mesmo período de 2021, quando o aumento nos cinco primeiros meses já atingia os 11%. A desaceleração em maio esteve atrelada à retração nos desembolsos com os concentrados, de 0,81%, considerando-se a “Média Brasil”. A baixa nos preços dos concentrados, por sua vez, é resultado da desvalorização do milho em maio, devido ao otimismo em relação à produção na 2ª safra de 2022 no Brasil, que pode ser recorde.

Dentre os Estados, as quedas mais significativas nas cotações dos concentrados foram registradas no Paraná (2,52%) e em Minas Gerais (0,47%). Ressalta-se que, embora os custos da suplementação energética tenham recuado nos últimos meses, os desembolsos com alimentação ainda estão bastante elevados, o que segue pressionando as margens da atividade. Dentre os insumos que apresentaram valorizações em maio e que, portanto, limitaram a baixa no COE no mês, destacam-se os combustíveis. A valorização do diesel resultou em elevação de 1,8% dos custos com as operações mecânicas de manutenção nas propriedades leiteiras. Os gastos com suplementação mineral também subiram, 2,98% em maio, influenciados pelo encarecimento na logística de distribuição do produto. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.