24/Jun/2022

O boi gordo se mantém firme nas principais regiões de comercialização. A pressão das escalas curtas contribui para novos ajustes nos preços e não se esperam mudanças nesse quadro nos próximos dias. Os frigoríficos seguem precisando de bois para atender a programações de abate e, em alguns casos, já a partir da próxima semana. Isso acontece, por exemplo, em São Paulo, onde a indústria, mesmo buscando bois em outras regiões, paga R$ 301,50 por arroba à vista. A indústria deve limitar, no curto prazo, os volumes de originação de boiadas, optando por negócios pontuais, para conter repiques mais expressivos nos preços. A estratégia é manter um quadro de produção equalizado a demanda vigente, sem geração de excedentes nos estoques. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a R$ 290,00 por arroba a prazo. Para bovinos com até quatro dentes, as negociações estão firmes em R$ 300,00 por arroba. Em Goiás, a cotação é de R$ 287,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços se mantêm estáveis ante a véspera. O dianteiro está cotado a R$ 17,10 por Kg. A ponta da agulha é negociada a R$ 16,60 por Kg.