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23/Jun/2022

Suíno: poder de compra do suinocultor tem avanço

Diante das desvalorizações dos principais insumos da suinocultura (milho e farelo de soja), a relação de troca do suinocultor de São Paulo frente a esses produtos segue favorável nesta parcial de junho. Trata-se do quarto mês consecutivo de melhora na relação de troca, cenário que alivia a pressão sobre as margens da atividade. Levando-se em conta o suíno vivo negociado na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) e os insumos no mercado spot da região de Campinas (SP), na média da parcial de junho, o suinocultor pode adquirir 4,3 quilos de milho com a venda de 1 Kg de suíno, 1,4% a mais que em maio.

Quanto ao farelo de soja, o produtor consegue comprar neste mês 2,56 Kg do derivado, avanço de 1,2% frente ao volume de maio. No mercado de milho, a colheita da 2ª safra de 2022 foi iniciada em importantes regiões produtoras, como Mato Grosso e Paraná, mas os demandantes vêm aguardando melhores oportunidades com o avanço das atividades, contexto que tem limitado a liquidez. Com isso, o milho é negociado na parcial de junho na média de R$ 85,92 por saca de 60 Kg, recuo de 1,6% em relação a maio e queda de expressivos 13,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Em relação ao farelo de soja, mesmo com a demanda de avicultores e suinocultores por farelo de soja aquecida nos últimos dias, o que, inclusive, elevou os preços do produto no Brasil, na parcial do mês, o movimento é de baixa em relação à média de maio. Na região de Campinas (SP), o farelo é negociado à média de R$ 2.415,98 por tonelada nesta parcial de junho, queda de 1,3% frente a maio. Na região de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo registra média de R$ 6,20 por Kg na parcial deste mês, recuo de 0,2% em relação à de maio. Apesar da chegada da segunda quinzena, típico período de enfraquecimento das vendas e, consequentemente, dos preços, as cotações no mercado suinícola estão em alta.

Esse movimento é influenciado pela baixa disponibilidade de suínos em peso ideal para abate, pelo clima ameno e por eventos festivos que favorecem o consumo. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno tem valorização de expressivos 8,4% nos últimos sete dias, cotado a R$ 7,13 por Kg. No mercado de carnes, os movimentos também são de valorizações intensas nesses últimos dias. Em São Paulo, no atacado, o preço da carcaça especial suína tem forte alta de 12,9% nos últimos sete dias, a R$ 10,49 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.