22/Jun/2022

Os preços do boi gordo se mantêm praticamente estáveis, pois o interesse de compra é pontual em várias regiões. Em contrapartida, as exportações de carne bovina seguem aquecidas e, com isso, os frigoríficos continuaram demandando animais "padrão China" no mercado físico. Os frigoríficos que atendem o mercado chinês indicam até R$ 17,00 por arroba de ágio sobre o valor de referência. Dada a restrição de oferta de bois terminados, o boi gordo mantém a firmeza nas principais regiões pecuárias do País. Além disso, esse fator já começa a pressionar o alongamento de escalas de abate das indústrias.

Os pecuaristas optam por se afastar das negociações, aguardando preços mais elevados, pois o viés do mercado é de alta em grande parte das regiões pecuárias. As programações de abate atendem, em média, a 7,38 dias no País. O Pará lidera com escalas que atendem, em média, a 10,75 dias. Na sequência estão São Paulo (8,76 dias), Rondônia (8 dias), Minas Gerais (7,20 dias), Mato Grosso do Sul (7,05 dias), Tocantins (6,22 dias), Goiás (5,57 dias), e Mato Grosso (5,50 dias). Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 296,50 por arroba à vista e a R$ 320,00 por arroba a prazo.

Os preços registram avanço em Rondônia, Tocantins e Mato Grosso, mas estabilidade em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Pará. Em São Paulo, no atacado, a valorização da arroba do boi gordo e o aumento da procura por supermercados e açougues resultam em alta de preços das carcaças casadas. A carcaça casada de bovinos castrados está sendo negociada a R$ 20,01 por Kg, alta de 1,7% na comparação semanal, enquanto a carcaça de bovinos inteiros está sendo negociada por R$ 19,01 por Kg, alta de 5,5% no mesmo período.