20/Jun/2022

As cotações no mercado de gado bovino de reposição registraram alta de 0,4%, em média, nos últimos sete dias, em todas as categorias de machos, fêmeas e Estados. Na última semana, os vendedores ficaram menos resistentes às negociações, e as cotações acompanharam o ritmo no mercado do boi gordo. Quadro que trouxe mais liquidez para o mercado. Em Estados confinadores, como São Paulo e Mato Grosso, o aumento da procura puxou os preços.

Como é o caso do garrote de São Paulo que registra alta de 3,0% nos últimos 15 dias. Para o curto e médio prazo, pelo lado do comprador, a expectativa é de que a intensificação da entressafra precifique melhor o boi gordo e aumente o ímpeto de compra de recriadores e invernistas. Do lado vendedor, a queda da qualidade das pastagens pode fazer com que eles continuem menos resistentes às negociações. Em Goiás, considerando a média de todas as categorias de machos anelorados, as cotações têm recuo de 0,4% nos últimos 30 dias. No mesmo período, o boi gordo apresenta recuo de 4,2%.

A queda no mercado do boi gordo em ritmo maior que a reposição piorou o poder de compra do recriador/invernista no comparativo mensal em 3,8%, na média de todas as categorias. No período, a pior troca ficou para o boi magro, ou seja, em maio com a venda de um boi gordo de 19 arrobas comprava-se 1,41 boi magro, atualmente compra-se 1,33, piora de 5,4% no poder de compra. Para o curto prazo, o mercado de reposição no Estado deve ganhar sustentação com reação ao valor da arroba do boi gordo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.