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20/Jun/2022

Suíno: exportação deve se recuperar no 2º semestre

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de carne suína in natura e processada alcançaram em maio 89,3 mil toneladas em maio, 12,4% menos que em maio do ano passado. Mas, nos últimos três meses (março, abril e maio) o resultado está próximo da média anual do ano passado, apresentando uma tendência de recuperação no segundo semestre. A receita com as exportações em maio somou US$ 204,3 milhões, 19,3% abaixo de igual mês de 2021. De janeiro a maio, as exportações de carne suína somaram 416,6 mil toneladas, queda de 8,2% ante os cinco primeiros meses de 2021.

Em receita, as exportações do setor alcançaram US$ 896,3 milhões, 17% menos. Filipinas, Japão e Singapura têm comprado volumes recordes do Brasil e a tendência é que continuem neste ritmo. Espera-se também aumento das vendas para os Estados Unidos, com a aprovação de novas plantas recentemente. O mercado, que esteve bastante complicado de maneira geral no primeiro semestre, dá sinais de melhora para o segundo semestre. Entre os principais destinos do produto brasileiro em maio estão China, com 27,3 mil toneladas (-49,6%), Filipinas, com 9 mil toneladas (+334%), Singapura, com 7,3 mil toneladas (+122,1%), Argentina, com 3,9 mil toneladas (+63,3%) e Angola, com 3,6 mil toneladas (+40,8%).

As vendas para a China vêm se estabelecendo em patamares esperados para o novo contexto do mercado, inclusive os preços vêm se recuperando localmente, o que é um bom presságio. Ao mesmo tempo, outros mercados da Ásia, África e América Latina estão ganhando representatividade nas exportações, tendência que, de acordo com o executivo, também poderá ser observada em breve na América do Norte, com as novas habilitações de plantas para o Canadá. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.