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20/Jun/2022

MT: tecnologia é importante na engorda de bovinos

Levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), mostrou que 87% dos pecuaristas do Estado consideram que a tecnologia auxilia na engorda do animal, sendo o melhoramento genético e balanças eletrônicas as principais ferramentas de auxílio. Além disso, 82% utilizam smartphones para realizar comercialização de bovinos e 19% fazem uso de algum aplicativo ou software na propriedade. O Estudo ‘Perfil do Pecuarista Mato-Grossense na Era Digital’ ouviu 409 pecuaristas de 93 dos 141 municípios de Mato Grosso. Juntos, os pecuaristas participantes representam 356 mil cabeças de gado, 1,09% do rebanho total do Estado.

A faixa etária média dos pecuaristas que responderam à pesquisa está entre 46 e 65 anos, 45% com ensino superior. A tecnologia vai auxiliar o pecuarista a se manter competitivo no mercado. O maior desafio do pecuarista é aumentar a produtividade em uma menor área. Essa necessidade influencia nesse movimento de adoção de novas tecnologias. Esses são alguns dos sinais sobre essa mudança de mentalidade do pecuarista de Mato Grosso. É uma quebra de paradigma. O pecuarista está nesse movimento para o uso de ferramentas tecnológicas que podem ser de gestão da propriedade, investimentos em manejo e pastagem, implantação de IATF, entre outros. O estudo também trouxe dados em relação à conexão de internet na zona rural e apontou uma disparidade entre as regiões do Estado.

Enquanto no médio-norte, 86% dos pecuaristas revelaram que possuem algum tipo de conexão, na região norte, esse número cai para 55%. Na média estadual, 71% possuem internet, a maioria apenas na sede da propriedade e via conexão de rádio (64%). Apenas 10% é via 4G. O levantamento foi realizado entre os meses de setembro e outubro de 2021 e mostra também que 8% das propriedades não possuem curral e 40% não têm balança nem bebedouro. Mais de 58% das propriedades são menores ou iguais a 500 hectares e 52% delas possuem rebanho entre 151 e 1 mil cabeças de gado. A pesquisa destacou, ainda, que em relação a forma de identificação dos bovinos, apenas 6% usam chips eletrônicos, sendo que 18% dos pecuaristas não utilizam nenhum controle de manejo bovino. A falta de controle é um ponto de atenção que pode impactar na gestão da propriedade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.