13/Jun/2022

O mercado físico do boi gordo apresenta preços estáveis nas principais regiões pecuárias do País. Na ponta compradora, a indústria mantém programações menos alongadas de abate, aguardando a absorção de maiores volumes de carne bovina pelo mercado doméstico. Por outro lado, os pecuaristas resistem à pressão dos frigoríficos, principalmente nas Regiões Sul e Sudeste, onde os preços parecem ter encontrado um piso. Há situações distintas no País. Na Região Centro-Oeste, por exemplo, a oferta de boiadas terminadas segue positiva, mas o avanço da estiagem tende a contribuir com a menor oferta dos bois terminados a partir da segunda quinzena do mês.

Nas Regiões Norte e Nordeste, as escalas de abate alongadas mantêm as indústrias afastadas das compras. As escalas atendem, em média, 19 dias no Pará. Na sequência estão Minas Gerais (11,8 dias), São Paulo (10,8 dias), Rondônia (8 dias), Mato Grosso do Sul (7 dias), Tocantins (5,8 dias), Goiás (5,8 dias) e Mato Grosso (5,1 dias). Em São Paulo, os preços do boi gordo se mantêm estáveis entre R$ 290,50 e R$ 293,00 por arroba à vista. Na Bahia, as escalas de abate estão mais curtas e o boi gordo está cotado a R$ 292,00 por arroba. Em São Paulo, no atacado, alguns cortes apresentam valorização. O dianteiro passou de R$ 16,10 por Kg para R$ 16,60 por Kg. A ponta da agulha passou de R$ 15,60 por Kg para R$ 16,10 por Kg.