09/Jun/2022

Após recuarem no encerramento de maio, os preços do suíno vivo e da carne suína estão reagindo neste começo de junho. O movimento é resultado do aquecimento da demanda pela carne, como típico em período de início de mês, quando a maior parte da população recebe salários. Além disso, a menor oferta de suínos em peso ideal para abate também reforça o aumento nos preços. As valorizações mais significativas são observadas na Região Sul do País.

Em Santa Catarina, na região oeste, o suíno vivo colocado na indústria é negociado à média de R$ 5,38 por Kg, alta de 17,3% frente ao encerramento de maio. Na região de Braço do Norte, na mesma comparação, o suíno tem valorização de 15,2%, a R$ 5,25 por Kg. No Paraná, na região de Arapoti, o suíno passou de R$ 4,82 por Kg para R$ 5,46 por Kg atualmente, avanço de 13,3% nos últimos sete dias.

Na Região Sudeste, as altas também são intensas, ficando na casa dos dois dígitos na maioria das regiões. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo posto no frigorifico tem média de R$ 6,00 por Kg, elevação de 10,4% nos últimos sete dias. Em Minas Gerais, na região de Patos de Minas, o suíno é comercializado a R$ R$ 6,65 por Kg, alta de 11,6% nos últimos sete dias. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.