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07/Jun/2022

Boi: preços seguem pressionados por fracas vendas

A comercialização no mercado físico do boi gordo segue lenta, com pressão sobre os preços em várias regiões do País. A indústria ainda conta com escalas alongadas em algumas regiões e por isso indica preços menores pela arroba. Boas expectativas animam o setor para os próximos dias. Entre elas, o fim do lockdown na China, na região de Xangai, que abriga um dos maiores portos do mundo e é fundamental para as exportações de carne bovina do Brasil.

Com a logística fluindo mais no terminal portuário e a expectativa de volta de consumo pelos chineses, pode ser que a China demande mais carne bovina e movimente a demanda dos frigoríficos brasileiros no mercado físico. A suspensão de frigoríficos brasileiros pela China parece ter chegado ao fim em alguns deles. Os abates nas unidades da JBS que haviam sido suspensas por uma semana foram retomados automaticamente após este prazo nas plantas de Senador Canedo (GO) e de Lins (SP). Assim, há expectativa de maior demanda por bois gordos a partir desta semana.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado entre R$ 290,50 e R$ 293,00 por arroba à vista. No Paraná, as indústrias frigoríficas indicam mais pela arroba, pois a disponibilidade de bois para abate começa a ficar restrita. No Estado, a cotação é de R$ 295,00 por arroba. Em Minas Gerais, a pressão sobre os preços continua. Assim, o boi gordo é negociado a R$ 270,00 por arroba a prazo. O cenário ainda é de pressão nas Regiões Norte e Nordeste do País, em função da maior oferta de boiadas gordas. No Maranhão, o boi gordo está cotado a R$ 263,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada de boi castrado está cotada a R$ 18,71 por Kg.