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02/Jun/2022

Boi: preço se mantém estável com a baixa liquidez

A lentidão na comercialização de bois gordos prossegue no mercado físico. Os frigoríficos praticamente se retiraram das compras, pois contam com escalas alongadas de abate e ainda há incertezas em relação ao que a China vai definir sobre os frigoríficos brasileiros suspensos. Os abatedouros da Marfrig de Várzea Grande (MT) e da JBS de Lins (SP), além de Senador Canedo (GO), devem voltar a operar no fim desta semana. Já as unidades da Marfrig de Promissão (SP) e da JBS de Mozarlândia (GO) foram suspensas por tempo indeterminado, o que aumenta o receio da indústria de reforçar as compras de bois terminados.

Além disso, há a lentidão no mercado interno, que tem privilegiado carnes mais baratas, como de frango e suínos, mesmo com a queda de preços da carne bovina verificada no início desta semana no atacado. Com o mercado físico esvaziado, os preços se mantêm estáveis. Em São Paulo, o boi gordo segue cotado a R$ 295,50 por arroba à vista e a R$ 310,00 por arroba a prazo.

Em Mato Grosso, o preço do boi gordo caiu 4,17% em maio, em função da maior oferta, ficando na média de R$ 279,77 por arroba. O período de entressafra se inicia no Estado e antes da perda de mais pastagens, a oferta de bovinos se intensificou. Em Rondônia, há maior oferta de boiadas, o que garantiu o alongamento de escalas dos frigoríficos. O boi gordo é negociado a R$ 258,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada é negociada a R$ 18,60 por Kg. Para a carne bovina com osso, observa-se melhora no escoamento.