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30/Mai/2022

Boi: preços recuam com baixa liquidez no mercado

O mercado físico do boi gordo registra baixa movimentação, com indústrias afastadas das compras. As escalas alongadas, além de incertezas em relação à demanda chinesa por carne bovina, fazem com que os frigoríficos adotem tom de cautela na demanda por bois terminados. A tendência continua sendo de baixa para o preço nas regiões pecuárias do País. Destaca-se, ainda, o baixo interesse de compra da indústria por vacas gordas, o que está derrubando o preço desta categoria.

Como a "carne de vaca" é destinada ao mercado interno, cujo consumo da proteína segue patinando, os frigoríficos preferem não se comprometer com estoques volumosos da proteína, com receio de que eles não sejam escoados. Em São Paulo, boi, vaca e novilha gordos estão sendo negociados, respectivamente, a R$ 302,00 por arroba, R$ 272,00 por arroba e R$ 294,00 por arroba, nos preços a prazo. O "boi China" permanece cotado a R$ 310,00 por arroba, mas ofertas abaixo da referência já foram observadas.

Em Mato Grosso, as escalas alongadas da indústria resultam na desvalorização do boi gordo e da vaca gorda. Essas categorias valem agora, respectivamente, R$ 283,00 por arroba e R$ 272,00 por arroba, nos preços a prazo. No Pará, o boi gordo está cotado a R$ 268,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, estoques excedentes começam a pressionar os preços. O traseiro bovino está cotado a R$ 22,60 por Kg. O dianteiro e a ponta da agulha são negociados a R$ 15,60 por Kg, ambos.