30/Mai/2022

Comparando as margens obtidas pelos exportadores em relação aos preços do frango abatido no mercado interno, constata-se que elas mantêm relativa estabilidade, embora esteja ocorrendo, ultimamente, leve redução dessas margens. De maio de 2018 a abril de 2022, a margem ficou próxima de 34%. Ressalta-se que neste período houve grandes variações. Mas, elas não resultam de uma valorização maior do frango exportado e, sim, das variações internas no preço do produto. Em meados de 2020, mesmo com o refluxo dos preços externos, o frango foi exportado por um valor 80% superior ao registrado no mercado interno.

Neste caso, as margens aumentaram porque o refluxo interno foi muito mais agudo devido à semi-paralisação dos mercados interno e externo em decorrência do primeiro grande lockdown mundial imposto pela pandemia. Baixas nas margens na exportação são decorrem da valorização interna nos preços do frango. Parece que as mudanças no mercado externo (como agora, quando o preço médio do produto exportado registra aumento anual já superior a 30%) não alteram a relação de preços entre mercado interno e externo. Quer dizer: também em relação ao frango, o mercado está globalizado. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.