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26/Mai/2022

Carne suína perde competitividade ante concorrentes

Os preços médios da carne suína nesta parcial de maio estão superiores aos do mês anterior. No caso das proteínas concorrentes, a bovina e a avícola, as médias deste mês estão inferiores às de abril. Esse contexto vem reduzindo a competitividade da carne suína frente às concorrentes, o que, por sua vez, já vem resultando em diminuição nas vendas do setor e, consequentemente, em reajustes negativos nos preços. No geral, os preços da carne suína negociada no atacado de São Paulo iniciaram o mês de maio em forte elevação, influenciados pelas aquecidas demandas interna e externa no período. Com o passar do mês, as vendas domésticas e externas perderam força, enfraquecendo também os valores de negociação da proteína.

Ainda assim, na média da parcial de maio, a carcaça especial suína, comercializada no atacado de São Paulo, tem média de R$ 9,86 por Kg, alta de 11% frente à de abril. No caso da carne de frango, o alto patamar de preços observado no final de abril e início de maio, por conta das exportações elevadas, afastou parte dos consumidores domésticos, e as cotações registram movimento de queda desde então. Na média de maio, o frango inteiro resfriado, também negociado no atacado de São Paulo, está em R$ 7,62 por Kg, queda de 3,8% em relação à do mês anterior. Quanto à proteína bovina, o baixo poder de compra da população e o elevado valor da carne bovina seguem limitando as vendas internas e enfraquecendo as cotações.

Em São Paulo, no atacado, a carcaça casada é comercializada à média de R$ 21,19 por Kg nesta parcial de maio, leve recuo mensal de 1,3%. Dessa forma, a carcaça especial suína é cotada, nesta parcial de maio, a R$ 2,25 por Kg acima do frango inteiro, mais de duas vezes acima da diferença observada em abril. Na comparação com a carcaça casada bovina, o produto suíno esteve R$ 11,33 por Kg abaixo da concorrente, queda de 10,1% frente à diferença observada em abril. Vale lembrar que, com o preço médio se distanciando do frango e se aproximando da carne bovina, a carne suína perde competitividade. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.