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24/Mai/2022

Boi: preço está pressionado pelo aumento da oferta

O mercado físico do boi gordo inicia a semana pressionado pelo aumento da oferta de bovinos terminados a pasto, resultado da queda de temperatura em boa parte do Brasil, e pelo menor apetite comprador dos frigoríficos, que contam com escalas preenchidas até o início de junho. As programações de abate atendem, em média, a 9,16 dias no País. O Pará tem escalas que atendem, em média, 13,25 dias. Em São Paulo, as escalas atendem, em média, a 12,60 dias; Minas Gerais (9,67 dias); Mato Grosso do Sul (8,37 dias); Goiás (7,80 dias); Tocantins (7,56 dias); Rondônia (7 dias); e Mato Grosso (7 dias).

A cautela no ritmo das compras também está relacionada à inconsistência do escoamento da produção em razão dos embargos chineses a frigoríficos brasileiros. O Ministério da Agricultura informou que tem mantido diálogo constante com a China e que, em breve, realizará novas reuniões para discutir o tema dos frigoríficos temporariamente suspensos. Em relação às condições climáticas, a Somar Meteorologia prevê condições para geada no Centro-Sul do País à medida que o clima frio se intensifica.

Os pecuaristas seguem ofertando lotes e o volume excedente traz maior pressão nos preços. Em São Paulo, o boi gordo segue cotado a R$ 302,50 por arroba à vista e a R$ 305,50 por arroba a prazo. No Rio de Janeiro, a maior oferta de bovinos influencia negativamente os preços. O boi gordo está cotado a R$ 289,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo é negociado a R$ 294,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, o volume de vendas permanece fraco, o que pressiona as cotações da carne bovina.