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20/Mai/2022

Boi: preço deve recuar com a maior oferta no físico

As condições de pastagem em regiões produtoras do País começam a piorar e não está descartada a possibilidade de um novo aumento da oferta de bovinos para abate. Os frigoríficos, que já conseguiram alongar suas escalas, tentam pressionar os preços. Com isso, os preços registram baixa em diversos Estados. A indústria monitora o escoamento de carne bovina no mercado interno, principalmente nesta segunda quinzena do mês, já que o movimento de substituição da proteína bovina por carnes mais baratas se mantém.

No Centro-Sul do País, a onda de frio intenso avança e contribui com a pressão baixista. Em Mato Grosso do Sul, os pecuaristas relatam possibilidade de geadas nos próximos dias e, com isso, elevam a intenção de venda, pressionando negativamente os preços. O descompasso entre oferta e demanda fundamenta a continuidade nas quedas dos preços em todas as praças pecuárias do Brasil. Em São Paulo, os preços se estabilizaram, após duas quedas consecutivas.

No entanto, a pressão de baixa perdura e as escalas de abate confortáveis permitem que os compradores testem preços menores. No Estado, o boi gordo está cotado a R$ 302,50 por arroba à vista e a R$ 315,00 por arroba a prazo. No Pará, a boa oferta de boiadas pressiona os preços e o boi gordo está cotado a R$ 281,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, o traseiro permanece estável, a R$ 24,10 por Kg. Indústrias que atuam em menor escala operacional realizam negociações pontuais e, na maioria das vezes, de lotes pequenos.