18/Mai/2022

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o elevado fluxo de embarques de carne bovina in natura para a China não deve acabar, apesar de os chineses suspenderem as importações de alguns frigoríficos brasileiros. Os embargos são decisões “laboratoriais” sem a consulta do mercado. Quando o governo toma decisões por todos, sem consultar agentes do setor, provavelmente vai errar.

A perspectiva de leve redução na demanda chinesa pela carne bovina no mês de maio, se deve, especialmente, a uma decisão governamental da China em fomentar o consumo de carne suína no mercado doméstico em detrimento da carne bovina. O governo chinês investiu muito para recuperar a suinocultura, aumentando a produção mais do que o necessário. A China pretende reduzir a oferta de carne suína no país incentivando o consumo.

A decisão chinesa de alimentar suínos com ração, com milho e farelo de soja, elevou os custos de produção, o que deve se perpetuar no médio e longo prazo. No entanto, o Brasil tem capacidade de produzir carne com menor custo, com mais eficiência no confinamento. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.