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17/Mai/2022

Boi: preços devem prosseguir pressionados no físico

A pressão sobre os preços do boi gordo deve aumentar nesta semana devido a três fatores: escalas longas de abate, consumo interno fraco e maior oferta de bovinos prontos. Apesar dos preços estáveis em São Paulo, a tendência é de queda nas cotações nos próximos dias em razão do descompasso entre oferta e demanda. Na ponta produtora aumenta a oferta, já que a estiagem se acentua nas regiões pecuárias, reduzindo a capacidade de suporte dos pastos.

Em contrapartida, os frigoríficos já se abasteceram e contam com escalas alongadas, suficientes para o fim do mês. Há preocupações com a consistência no volume de exportação para a China. As compras do país asiático estão sendo prejudicadas pelos gargalos logísticos em Xangai e, em alguns casos, há relatos de cancelamentos de pedidos de compras. Em São Paulo, o mercado tem pouca movimentação devido a escalas confortáveis nas indústrias. Apesar da estabilidade de preços, quedas não estão descartadas. O boi gordo é negociado a R$ 312 por arroba à vista e a R$ 320,00 por arroba a prazo.

Para bovinos com destino à exportação, os negócios giram em torno de R$ 325,00 por arroba. Em Mato Grosso, a boa oferta de boiadas resulta em queda nos preços e o boi gordo é negociado a R$ 285,00 por arroba a prazo. Em Goiás, o boi gordo está cotado a R$ 291,00 por arroba. Em Minas Gerais, a cotação está entre R$ 280,00 e R$ 290,00 por arroba. Em São Paulo, no atacado, o traseiro está cotado a R$ 24,10 por Kg.