06/Mai/2022

O mercado do boi gordo segue com baixa liquidez e preços estáveis. Apesar da proximidade do Dia das Mães (08/05), quando o consumo de carne costuma aumentar, os frigoríficos, em geral, têm programações de abate folgadas e isso impede uma reação dos preços. As escalas de abate atendem de 8 a 9 dias, em média. O aumento da oferta se dá pela disponibilidade de boiadas prontas para o abate, o que contribuiu para o alongamento das escalas. Esse volume pode aumentar ainda mais com a chegada do período frio e seco, que piora a qualidade das pastagens.

Há também o descarte de bovinos por causa do período de vacinação contra a febre aftosa, neste mês. Os pecuaristas acabam aproveitando o momento, pois ninguém quer vacinar boi que pode ser abatido. em São Paulo, o boi gordo segue cotado a R$ 308,50 por arroba à vista e R$ 327,00 por arroba a prazo. Apesar da referência do boi gordo para o mercado doméstico permanecer estável, algumas indústrias indicam preços menores. Portanto, quedas nas cotações não estão descartadas. A cotação para o “boi China” está firme, a R$ 330,00 por arroba.

Em Tocantins, o mercado está ofertado e com a ponta compradora pressionando as cotações. O boi gordo está cotado a R$ 288,00 por arroba a prazo. Em Goiás, há forte pressão de baixa exercida pelas indústrias frigoríficas. O boi gordo é negociado a R$ 288,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, as vendas são consideradas boas até o momento. Quanto aos preços dos principais cortes, a maioria continua sem alterações, assim como a carcaça casada bovina, que se mantém firme na média de R$ 20,30 por Kg em São Paulo.