ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

05/Mai/2022

Boi: impactos dos embargos da China na indústria

Segundo a Marfrig, a suspensão de compras de carne bovina brasileira pela China costuma interromper a produção por quatro dias nas plantas embargadas. O normalmente dura sete dias, período em que o Ministério da Agricultura deixa de certificar os produtos com destino à China. As plantas, dependendo de cada empresa, param a produção por dois, três e até quatro dias. Nesse período, a Marfrig realiza uma limpeza e desinfecção completa da unidade suspensa.

Passando os sete dias, período que a China tem estabelecido até retornar às compras, o Ministério da Agricultura também retoma as certificações normalmente e a China deixa de barrar os produtos que estão chegando. Os bloqueios impostos pela China nos últimos meses são diferentes dos que vigoraram em 2021, quando a planta barrada passava por uma auditoria e, se houvesse alguma inconsistência, o país deixava de realizar compras de carne da unidade.

Agora, a China está apenas suspendendo embarques de produtos que tiveram origem em determinada planta. Então, na verdade, a planta pode seguir produzindo. O que acontece é que, por sete dias, (os produtos oriundos desta unidade) não podem desembarcar nos portos chineses. A política de “Covid zero” na China atinge o Brasil com uma série de suspensões temporárias às exportações de frigoríficos.

Ao menos seis plantas de várias empresas foram bloqueadas desde março. No caso da Marfrig, a estratégica unidade de Várzea Grande (MT) foi barrada pela China. A Marfrig segue atenta a todos as medidas protetivas ligadas a Covid-19, e conta com mais de 98% de todos os funcionários vacinados. Entre aqueles que trabalham diretamente com a produção, a empresa garante que esse número chega a 100%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.