03/Mai/2022

A semana se inicia com a expectativa de maior escoamento da carne bovina no atacado, já que na primeira semana do mês, com o pagamento de salários, a aquisição da proteína por parte da população costuma ser maior. Não quer dizer, porém, que uma possibilidade de vendas mais volumosas de carne bovina se reflita no mercado físico do boi gordo, pelo menos no curto prazo. As indústrias contam com escalas alongadas de abate em todo o País, com estoques suficientes da proteína para uma eventual demanda reforçada. Ou seja, a baixa demanda no físico ainda deve prosseguir nos próximos dias. Com a comercialização em compasso de espera, os preços do boi gordo pouco se mantêm estáveis.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 308,50 por arroba à vista e a R$ 327,00 por arroba a prazo. Em Tocantins, a cotação é de R$ 280,50 por arroba à vista. Em Mato Grosso, o boi gordo segue cotado a R$ 290,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a expectativa de retomada das vendas mantém firmes os preços dos cortes. Porém, apesar das expectativas de recuperação do consumo, não deve haver repiques positivos, de modo a garantir a demanda agregada de outras proteínas, sobretudo frango, que registra forte incremento nos preços. O traseiro do boi permanece cotado a R$ 24,10 por Kg. O dianteiro e a ponta da agulha estão cotados a R$ 17,10 por Kg.