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02/Mai/2022

Boi: preços se mantêm estáveis com baixa liquidez

A semana passada foi marcada pela baixa liquidez de negócios no mercado físico do boi gordo. Os frigoríficos têm adotado o tom de cautela na demanda por bois, já que contam com escalas alongadas de abate e persiste o temor quanto a novas suspensões de plantas de abate por parte da China, como as ocorridas recentemente. Há também a expectativa quanto a uma queda de preços. Além da baixa demanda, boiadas criadas a pasto devem ser destinadas ao abate em maior quantidade, já que as invernadas começam a não suportar a engorda dos bovinos, em razão do clima seco e da diminuição do tempo de luz solar, pois os capins dependem, para se desenvolver bem, de maior período de luminosidade. Com o baixo nível de negociações no físico, o boi gordo apresenta estabilidade. Em São Paulo, a cotação segue em R$ 308,50 por arroba à vista e a R$ 327,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a entre R$ 280,00 e R$ 285,50 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, o fraco escoamento da proteína tem garantido estabilidade ao preço dos cortes, tanto do traseiro quanto do dianteiro. O traseiro do boi castrado está cotado a R$ 23,45 por Kg; o dianteiro é negociado a R$ 16,90 por Kg; e a ponta da agulha está cotada a R$ 15,50 por Kg.