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02/Mai/2022

Boi: Brasil registra déficit de touros para reposição

Segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), o déficit de touros para reposição no Brasil supera a marca de 300 mil cabeças por ano. Uma grande parte das fêmeas está sendo coberta por gado comum, sem genética e pureza racial. A entidade leva em consideração, no cálculo, o rebanho de fêmeas em idade reprodutiva de 63 milhões de cabeças. Desse total, 16 milhões são inseminadas artificialmente. Para as 47 milhões de cabeças restantes, há em torno de 1,56 milhão de touros para reprodução. Um touro cobre, em média, 30 fêmeas.

Como o ciclo de reprodução dos touros leva em torno de seis anos, a demanda por essa categoria chega a 400 mil por ano. É um mercado espetacular e com muita demanda. Atualmente, o que entra no mercado, o que é registrado pela ABCZ, é em torno de 600 mil cabeças por ano. Em virtude desse déficit, é preciso valorizar o touro para se ter um rebanho com maior qualidade. Quando o produtor conhecer sua fêmea, ele vai valorizar mais a compra de um animal P.O. (puro de origem) e, consequentemente, sua produção vai crescer, porque vai melhorar seus índices de produtividade. A entidade defende o aperfeiçoamento em genética e inseminação artificial, trabalho este desenvolvido na ABCZ pelo programa Pró-Genética.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, houve um crescimento na procura por touro melhorador, no número de associados na ABCZ, e em relação aos criadores participantes do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ). É um demonstrativo de que há interesse em se ter uma criação com mais qualidade. A procura por touros de reposição se acentua a partir de julho, antes da estação de monta, que ocorre no período de chuvas e dura de 90 dias a 120 dias. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.