28/Abr/2022

Frigoríficos de grande parte do País têm escalas de abate atendidas para até a próxima semana, o que lhes permite pressionar a arroba, sinalizando preços mais baixos ou mesmo se afastando do mercado. Ao que tudo indica, a oferta está atendendo a demanda bem ajustada. As programações de abate atendem, em média, a 7,19 dias no País. O Pará lidera com escalas que atendem, em média, 9,67 dias. Na sequência estão São Paulo (8,80 dias), Minas Gerais (8,33 dias), Goiás (7,75 dias), Rondônia (7,67 dias), Mato Grosso do Sul (6,37 dias), Tocantins (5,50 dias) e Mato Grosso (3,40 dias).

Quanto à demanda externa, o fortalecimento do dólar ante o Real, que acumula alta de 4,85% no mês, mas queda de 10,49% no ano, beneficia os frigoríficos exportadores e, consequentemente, a demanda por boiadas para atender ao mercado externo. Abril deve terminar com um novo recorde de exportação para o mês. Em São Paulo, o boi gordo segue cotado a R$ 308,50 por arroba à vista e a R$ 327,00 por arroba a prazo. No Maranhão, a cotação é de R$ 287,00 por arroba a prazo. Em Rondônia, o boi gordo é negociado a R$ 263,00 por arroba a prazo. O Estado começa a observar a elevação da oferta. Em São Paulo, no atacado, o traseiro do boi segue cotado a cotado a R$ 24,10 por Kg. O dianteiro e a ponta da agulha são negociados a R$ 17,10 por Kg.