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22/Abr/2022

Boi: preços seguem estáveis e negociação é lenta

O mercado físico do boi gordo registra lentidão e preços estáveis na maior parte das regiões de comercialização do País. Os frigoríficos contam com escalas de abate confortáveis e adiam novas compras. O mau humor do mercado, após a decisão do governo chinês de suspender exportações de quatro plantas frigoríficas brasileiras, por uma semana, não deve se estender por muito tempo. As suspensões duram pouco e, em tese, não são um grande problema, mas a medida interfere de alguma maneira nos preços do boi gordo em algumas regiões.

Pastos mais secos e o período sazonalmente de consumo fraco devem manter a pressão baixista no mercado do boi gordo pelo menos até a próxima semana. O ciclo pecuário pode estar em sua virada, o que deve elevar a oferta no curto e médio prazo. Quanto à demanda externa, dados preliminares da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que até a terceira semana de abril o Brasil exportou 89,98 mil toneladas de carne bovina in natura, o equivalente ao embarque médio diário de 8,99 mil toneladas, volume 43,4% maior comparado à média diária de abril de 2021. O ritmo de exportações de carne bovina brasileira ainda é alto e abril deve registrar recorde de volumes embarcados para o mês.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 308,50 por arroba à vista e a R$ 332,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, o mercado do boi gordo registra recuo. Os compradores pressionam os preços, porém a ponta vendedora resistente nas negociações limita quedas mais intensas. Com isso, a cotação do boi gordo é de R$ 299,00 por arroba a prazo. No Pará, o boi gordo é negociado a R$ 280,00 por arroba. Em Rondônia, o boi gordo é comercializado a R$ 265 por arroba. Em São Paulo, no atacado, o traseiro do boi segue cotado a R$ 24,10 por Kg. O dianteiro e a ponta da agulha são negociados a R$ 17,10 por Kg.