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13/Abr/2022

Suíno: custo elevado pressiona margens do setor

Segundo o Rabobank, os custos com produção de suínos, entre eles, ração e energia, estão 20% maiores na comparação anual. O aumento das despesas reflete uma safra desfavorável na América do Sul e a incerteza na exportação de grãos na região do Mar Negro, em virtude da invasão da Ucrânia pela Rússia. Para contornar a situação, os produtores devem se concentrar em eficiência e limitação no crescimento do rebanho. São esperados, ainda, declínios de consumo em regiões com problemas financeiros, incluindo Reino Unido, Alemanha e Sudeste Asiático.

A demanda pela carne suína é mista. De um lado, as vendas permanecem vigorosas nos Estados Unidos e na Coreia do Sul, que cresceram após o fim das restrições da pandemia. Em contrapartida, as vendas recuaram em países como China, Japão e México, que ainda estão lidando com restrições relacionadas à Covid-19 e economia mais fraca. A demanda por carne suína no segundo semestre de 2022 tende a ser limitada.

A perspectiva reflete tendências econômicas mais fracas e ampla oferta de carne suína. Quanto às exportações, o ritmo mais lento do primeiro semestre deste ano provavelmente continuará. Os compradores permanecem cautelosos por causa da incerteza econômica e do alto custo da carne suína, a menos que os mercados de importação encontrem demanda. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.