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11/Abr/2022

Boi: preços pressionados pelas escalas alongadas

O mercado físico de boi gordo registra baixo volume de negócios e preços pressionados. A tendência baixista advém da melhora na oferta de gado terminado em regiões onde o clima seco já chegou, o que força pecuaristas a ofertarem os bovinos engordados a pasto. Na outra ponta, indústrias contam com escalas de abate programadas para os próximos dias. A fraqueza do consumo doméstico também corrobora o cenário. Ainda há uma expectativa de que o mês de abril traga uma reação nas vendas internas, como resultado da entrada de massa salarial neste início de mês.

Contudo, esse movimento ainda não ganhou força. Os frigoríficos que atendem o mercado externo, por sua vez, realizam negócios pontuais e de forma cadenciada. O recuo do dólar frente ao Real acendeu um sinal de alerta aos players exportadores. Alguns deles, inclusive, já começaram a reduzir as compras de bois para exportação. Em São Paulo, a cotação do boi gordo está estável, porém a pressão de baixa perdura e quedas não estão descartadas para os próximos dias. As escalas de abate confortáveis permitem que os compradores testem preços menores.

Em São Paulo, a cotação atual é de R$ 322,00 por arroba a prazo. Para o macho terminado com destino à exportação, o ágio é de até R$ 8,00 por arroba. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado entre R$ 290,00 e R$ 310,00 por arroba a prazo. No Rio Grande do Sul, a cotação é de R$ 11,30 por Kg. Em Rondônia, o boi gordo é negociado a R$ 275,00 por arroba. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a R$ 275,00 por arroba. O fraco consumo doméstico não dá vazão para essa categoria. O apetite de compra permanece apenas para as novilhas com padrão para exportação.