07/Abr/2022

Os preços do suíno vivo e da carne subiram no mercado interno na primeira quinzena de março, mas recuaram na segunda metade do mês. Ainda assim, os valores médios mensais desses produtos suinícolas superaram os de fevereiro. Nas primeiras semanas de março, a menor oferta de suínos em peso ideal para abate e o aquecimento na procura elevaram os valores pagos por novos lotes e pela proteína. Na segunda parte do mês, os preços do suíno vivo e da carne suína recuaram de forma intensa, influenciados pela menor demanda doméstica.

Dentre as regiões, as valorizações mais intensas de fevereiro para março foram registradas em Rondonópolis (MT) e em São José do Rio Preto (SP). Em São Paulo, na região de São José do Rio Preto, o suíno foi negociado à média de R$ 5,94 por Kg em março, 10,9% acima da média observada em fevereiro/2022, mas 10,8% abaixo da de março/2021, em termos nominais. Em Mato Grosso, na região de Rondonópolis, o valor pago ao produtor independente pelo suíno teve média de R$ 4,81 por Kg, alta de 11,3% na comparação mensal, mas queda de 15,6% na anual, também em termos nominais.

Em Minas Gerais, na região de Ponte Nova, o suíno se valorizou 4,8% de fevereiro para março, a R$ 5,95 por Kg no último mês. Em um ano, contudo, a desvalorização é de 9,5%. No Rio Grande do Sul, na região do Vale do Taquari, o preço avançou 4,6% no mês passado, mas caiu 16% no ano, com o suíno negociado, em média, a R$ 5,76 por Kg, em março/2022. Apesar da melhora na média mensal do valor pago ao produtor independente pelo suíno vivo, o cenário continua desafiador ao setor, tendo em vista os elevados custos de produção. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.