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04/Abr/2022

Boi: preço mantém viés baixista no mercado físico

Os frigoríficos demandam menos bois gordos no mercado físico, o que reforça a tendência de baixa nos preços do boi gordo para os próximos dias. O remanejamento de escalas da indústria, em função de um mercado interno ainda fraco, tem garantido bovinos prontos para abate por pelo menos uma semana, reduzindo, assim, a necessidade de mais compras de boiadas gordas. Os pecuaristas evitam vender lotes terminados aos preços propostos, mantendo os bois no que ainda resta de pasto antes da entrada do período seco.

Quanto à demanda internacional por carne bovina, há preocupação da indústria com as importações chinesas no curto prazo. Os efeitos da guerra na Ucrânia mantêm um cenário instável no mercado externo. Além disso, as recentes quedas do dólar frente ao Real seguem trazendo cautela ao setor. O mercado monitora a possibilidade de reação do consumo interno neste início de mês por causa do pagamento de salários. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 323,00 por arroba à vista. Negócios para bovinos de até quatro dentes chegam até R$ 340,00 por arroba.

Em Minas Gerais, a maior oferta de bovinos resulta em queda nos preços e o boi gordo está cotado a R$ 302,00 por arroba a prazo; a vaca gorda está cotada a R$ 284,00 por arroba a prazo; e a novilha gorda é negociada a R$ 292,00 por arroba a prazo. No Paraná, a maior oferta de fêmeas contribui para o avanço nas escalas de abate. A cotação do boi gordo está em R$ 320,00 por arroba; a vaca gorda está cotada a R$ 287,00 por arroba; e a novilha gorda a R$ 310,00 por arroba. Em Goiás, o boi gordo está cotado a R$ 310,00 por arroba. Na Bahia, a cotação é de R$ 290,00 por arroba. Em São Paulo, no atacado, o traseiro do boi permanece cotado a R$ 24,10 por Kg.