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01/Abr/2022

Frango: demanda externa impulsiona preço no Brasil

A maior demanda externa por carne de frango impulsiona os preços internos do produto. Além do incremento na demanda, os elevados custos de produção, desde os insumos na criação de pintinhos, passando pela ração (milho e farelo de soja), até custos com transporte e da indústria (como combustíveis e energia elétrica), levam agentes do setor a repassarem tais reajustes aos valores de venda de seus produtos. A maior alta no preço médio mensal foi da coxa com sobrecoxa congelada, de 22,5% de fevereiro para março, a R$ 7,35 por Kg. No comparativo anual (março/2021 para março/2022), o avanço real é de 1,6% (as médias mensais foram deflacionadas pelo IPCA de fevereiro/2022). Em São Paulo, no atacado, o frango inteiro congelado subiu 21,8% de fevereiro para março, com média de R$ 7,08 por Kg. Em um ano, a valorização é de 6,6%, em termos reais.

No Paraná, na região de Toledo, o frango inteiro congelado foi comercializado à média de R$ 8,11 por Kg em março, aumento de 17,6% ante fevereiro e de 6,3% na comparação com março/2021. O aumento na demanda por carne e a expectativa do setor de que o cenário se mantenha aquecido vêm resultando em maior procura por pintainhos para alojamento. No Paraná, o produto teve média de R$ 2,05 por cabeça em março, elevações de 9,3% no mês e de 11,2% no ano, em termos reais (neste caso, as médias foram deflacionadas pelo IGP-DI de fevereiro/2022). No caso do frango vivo para abate, no Estado de São Paulo o preço médio de março foi de R$ 5,49 por Kg, avanço de 13,7% na comparação com fevereiro e incremento de 6,3% frente a março/2021, em termos reais. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.