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30/Mar/2022

Boi: preços são pressionados pela fraca demanda

O mercado físico do boi gordo apresenta estabilidade na maior parte das regiões pecuárias, mas com ajustes negativos em algumas localidades. A movimentação é fraca, com frigoríficos avaliando as vendas de carne bovina do fim de semana antes de realizar novas aquisições. O que movimenta um pouco o mercado é a demanda por bovinos com características que atendam à exportação. Apesar do fraco ambiente de negócios, há uma tendência de pressão sobre o boi gordo.

Com escalas de abate formadas até meados da próxima semana e preocupações com a consistência do escoamento de carne bovina no mercado interno, boa parte das indústrias frigoríficas aguarda mais oferta de boiadas à medida que avança o período de seca e baixas temperaturas no Brasil. Em São Paulo, os compradores ativos indicam preços abaixo da referência, mas sem concretização de negócios. O boi gordo está cotado a R$ 337,00 por arroba a prazo; a vaca gorda é negociada a R$ 295,00 por arroba a prazo; e a novilha gorda está cotada a R$ 330,00 por a prazo.

Em Minas Gerais, há um incremento na oferta de boiadas e a cotação do boi gordo registra recuo para R$ 320,00 por arroba a prazo. O recuo do dólar ante o Real deve gerar impactos na dinâmica das exportações de carne bovina brasileira. As indústrias que operam a descoberto das oscilações cambiais podem operar com margens operacionais mais apertadas e outros riscos, ao passo em que não atuam com ferramentas de trava para o câmbio. Em São Paulo, no atacado, a negociação é lenta. A carcaça casada de bovinos castrados está cotada em R$ 20,28 por Kg e a de bovinos inteiros a R$ 19,01 por Kg.