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29/Mar/2022

Boi: preço se estabiliza com a fraca movimentação

O mercado físico de boi gordo inicia a semana sem mudanças significativas. O baixo fluxo observado na última semana deve continuar nos próximos dias, já que indústrias contam com programações de abate relativamente completas para março. As cotações do boi gordo permanecem estáveis na maior parte das regiões pecuárias do País, com pequenos ajustes em algumas localidades. Para os próximos dias, a oferta deve aumentar gradativamente pelo incremento de abate de fêmeas. Com isso, as quedas nas cotações não estão descartadas. Os recentes recuos do dólar podem mudar as estratégias de compra das indústrias exportadoras.

A lentidão na comercialização de bois terminados pode dar margens para ajustes negativos nos preços, pois a dinâmica da produção no Brasil segue distinta entre o mercado externo e interno. No mercado doméstico, o consumo segue fraco, refletindo o menor poder aquisitivo das famílias brasileiras neste fim de mês. Quanto ao mercado externo, as exportações devem continuar registrando fortes volumes de embarques. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 330,00 por arroba à vista e a R$ 333,00 por arroba a prazo. Indicações abaixo da referência foram vistas, mas sem a concretização de negócios até o momento. A referência para o macho terminado que atende ao mercado externo se mantém praticamente estável.

No Rio de Janeiro, onde a oferta de boiadas é maior, a cotação do boi gordo registra queda, para R$ 310,00 por arroba a prazo. Em Tocantins, o boi gordo está cotado a R$ 295,00 por arroba a prazo. No Paraná, o preço apresenta alta e o boi gordo é negociado a R$ 320,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços dos cortes traseiros avançaram na última semana, enquanto os cortes de dianteiro recuaram. Para os próximos dias, fica a atenção para ver como os frigoríficos trabalharão, se aproveitando do momento para recuperar as margens, ou de modo mais comedido, diante do menor ímpeto do consumidor para o período.