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24/Mar/2022

Queijos: críticas ao imposto zero sobre importação

O Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado do Rio Grande do Sul (Conseleite) criticou a decisão do governo federal de zerar o imposto de importação para queijo muçarela. O produto passa a ser incluído na Lista de Exceções à TEC do Mercosul até 31 de dezembro de 2022, estendendo a todos os demais países o benefício fiscal já concedido aos integrantes do Mercosul. O setor de laticínios vê a medida como inoportuna, uma vez que produtores e indústrias enfrentam uma das maiores crises de competitividade da história recente.

O Conseleite representa o Sindilat/RS, Farsul, Fetag-RS, Fecoagro/RS, Fetraf-RS, Gadolando e Gado Jersey RS. Segundo a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), diferente de produtores norte-americanos e europeus, os produtores brasileiros não recebem subsídios, o que torna a concorrência sem tributação ainda mais injusta. O setor passou por um período de estiagem extrema, e o governo federal não trouxe resposta para o atendimento desse caos no campo.

Ao invés de ajuda, a resposta que é essa abertura de concorrência com outros países, além da já vivenciada dentro do Mercosul. Para o Conseleite, a fundamentação utilizada pelo governo para justificar a medida é fraca e não consulta o setor produtivo. O setor entende que a questão inflacionária é importante, mas o governo não pode fragilizar todo um setor e colocar a renda de milhares em risco. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.