ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

24/Mar/2022

Boi: preço pressionado pela demanda desaquecida

Os preços do boi gordo começam a ficar pressionados no mercado físico. Os frigoríficos apresentam escalas de abate alongadas e pouco apetite para ir às compras, porque o consumo interno de carne bovina segue patinando nesta segunda quinzena do mês. Aqueles que buscam bois terminados têm indicado preços mais baixos. Em regiões onde há maior oferta de bovinos, as programações já avançam para o fim da primeira semana de abril.

Outro fator que deve pressionar mais os preços nos próximos dias são os novos lotes de boiadas gordas, que devem chegar a partir do próximo mês, fruto de engorda no verão, em pastagens. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 330,00 por arroba à vista e a R$ 336,00 por arroba a prazo. Diante do bom desempenho das exportações, a busca por bovinos jovens está ativa e os negócios firmes, em até R$ 350,00 por arroba.

Em Rondônia, as escalas de abate avançaram e as indústrias indicam preços mais baixos para todas as categorias de bovinos destinados ao abate. O boi gordo está cotado a R$ 292,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, os preços referenciais permanecem estabilizados. No entanto, há relatos de pecuaristas efetivando negócios esparsos acima das máximas vigentes na região, diante da procura ativa por gado terminado, notadamente por frigoríficos de São Paulo. Em São Paulo, no atacado, o traseiro do boi permanece cotado a R$ 24,60 por Kg, enquanto o do dianteiro é negociado a R$ 17,10 por Kg.