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17/Mar/2022

Boi: preços estão firmes e mercado em ritmo lento

O mercado físico do boi gordo registra baixo nível de negociações e estabilidade nas cotações na maior parte das regiões. O avanço das escalas de abate em algumas unidades contribuí para um movimento mais contido por parte das indústrias. As altas recentes garantiram melhora da oferta de bovinos e condicionou maior cautela em negócios, sobretudo junto às indústrias da Região Sudeste do País, especialmente aquelas que destinam a produção para o mercado externo.

O que dita o rumo de produção no mercado é a demanda internacional, já que, além do consumo externo firme e elevados preços globais da proteína, crescem as preocupações com o abastecimento de grandes mercados. A disparidade entre mercado doméstico e externo está se padronizando na cadeia de produção e segue como o responsável pela dinâmica de compra e venda de boiada. Em São Paulo, o alongamento das escalas garante, em média, programação entre 7 e 10 dias. Isso limita os preços do boi gordo.

A cotação no Estados é de R$ 342,00 por arroba à vista e R$ 352,00 por arroba a prazo. O avanço nas escalas é reflexo do forte movimento da indústria em originar bovinos da Região Norte do País. No Rio Grande Do Sul, o boi gordo permanece estável a R$ 11,10 por Kg. Em São Paulo, no atacado, o traseiro do boi permanece cotado a R$ 24,60 por Kg, enquanto o dianteiro é negociado a R$ 17,10 por Kg.