09/Mar/2022

Segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), a receita com as exportações brasileiras de carne bovina in natura e processada avançou 77% em fevereiro ante igual mês de 2021, para US$ 975,8 milhões. O volume, recorde para o mês, foi cerca de 47% maior em relação ao ano passado, totalizando 182.341 toneladas. No total, de 88 países aumentaram suas compras do produto brasileiro, enquanto outros 36 reduziram o volume. A comercialização para o exterior de carne bovina nos dois primeiros meses do ano atingiu 342.339 toneladas, com receita de US$ 1,78 bilhão, crescimento de 36% no volume e de 62% na receita em relação ao mesmo período do ano passado. Os preços médios de todos os tipos de carne bovina comercializados também cresceram.

No mês passado, alcançaram US$ 5.350,00 por tonelada, alta de 20% ante 2021. A China, principal cliente do país, comprou 140.946 toneladas nos dois primeiros meses do ano (41% do total) ante 119.031 em 2021 (era 47% do total). Esse número demonstra que a carne bovina brasileira está apresentando crescimento também em outros mercados, como Estados Unidos, Egito, Israel, Chile, Filipinas, Emirados Árabes, Itália e Rússia. Os Estados Unidos aparecem como segundo maior comprador no acumulado de janeiro e fevereiro. O país elevou suas aquisições em 470,5% neste bimestre em comparação com 2021, passando de 7,6 mil toneladas em 2021 para 43,4 mil toneladas em 2022, sendo responsável por adquirir 12,7% do total exportado pelo País. Depois dos Estados Unidos, o terceiro maior importador da proteína bovina brasileira no mês passado foi o Egito. O país adquiriu 9,3% do total exportado pelo Brasil, ou 31,7 mil toneladas.

Em quarto lugar está Hong Kong, que vem reduzindo suas compras devido ao aumento de aquisições pelo continente, com 34.571 toneladas importadas no primeiro bimestre de 2021 e 20.594 toneladas no primeiro bimestre de 2022 (-40,4%). Em seguida, na mesma base comparativa, está o Chile, com 10.599 toneladas em 2021 e 11.436 toneladas no mesmo período de 2002 (+ 7,9%). Na sexta posição surgiu Israel, que em 2021 comprou 6.359 toneladas e, neste ano, já importou 10.042 toneladas (+57,9%). Os Emirados Árabes ficaram na sétima posição, com aquisições de 6.349 toneladas em 2021 e agora 9.305 toneladas (+46,6%); a Rússia veio em oitavo lugar, com importações de 3.238 toneladas em 2021 e 8.627 em 2022 (+ 166%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.