07/Mar/2022

As perdas na safra de soja e milho safra de verão (1ª safra 2021/2022) ainda não se refletiram nos preços para o consumidor. Como o consumidor não consome diretamente soja e milho, as perdas levam um tempo até serem repassadas, mas o efeito já começa a ser sentido no leite e, mais adiante, deve pesar também nas carnes. O feijão, que assim como a soja e milho, também teve sua produção prejudicada pela seca, começa a ter elevação de preço.

Até o começo do ano, os preços de carne estavam em queda, mas agora começaram a se recuperar. No leite já é possível sentir o efeito, porque é mais rápido o repasse, mas, no caso das carnes, tem que restringir primeiro a produção para isso gerar uma oferta um pouco menor para aí buscar um novo equilíbrio de preços. Isso já está acontecendo. Ainda não foi totalmente passado para o consumidor esse efeito, mas será.

Para frango, o repasse tende a ocorrer ainda no primeiro semestre. Quando entrar a 2ª safra de 2022 de milho, se os preços caírem um pouco, talvez o segundo semestre registre uma melhora de oferta em relação ao ano passado. No caso dos suínos, o tempo é maior para ajustar a produção. Ainda vai demorar alguns meses para ter efeito sobre preços. Neste caso, a menor oferta vai elevar provavelmente os preços até o fim do ano. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.