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07/Mar/2022

Quebras na safra elevarão preços das carnes e leite

As carnes e o leite provavelmente ficarão mais caros no mercado interno em virtude da quebra na safra brasileira de grãos 2021/2022, que levou à alta das commodities. Isso porque o milho e o farelo de soja são amplamente utilizados para alimentação animal na indústria de proteína. Vinha com perspectiva de queda nos preços internacionais até dezembro, que dava alívio na produção de carnes, especialmente de frango e suínos, que dependem muito de grãos e farelo. Com a alta atual, as margens desses produtores ficarem muito ruins. Deve haver aumento de preços para que a rentabilidade volte a patamar que o produtor consiga trabalhar. O mercado já nota queda no alojamento de pintinhos e maior abate de fêmeas suínas na tentativa do setor de ajustar a oferta, para que os preços também subam e o produtor consiga fazer frente ao aumento de custos.

Pode haver sinalização de alívio nos preços dos grãos em meio à perspectiva de uma 2ª safra de milho de 2022 recorde. Como o País vem de ano de oferta escassa, além de problema na safra de verão (1ª safra 2021/2022), depende muito da 2ª safra de 2022, que tem potencial enorme de produção. Se o clima for normal, a 2ª safra de 2022 será recorde e já traria alívio para os produtores de carnes à medida em que colheita avançar. Se a produção recorde for confirmada, provavelmente o Brasil poderá trabalhar com preços mais compatíveis ao cenário internacional. Hoje, Brasil está trabalhando com preço acima da paridade internacional e está faltando produto. Não vai cair muito porque as cotações subiram no mercado internacional, mas traria os preços para um patamar pouco mais baixo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.