25/Fev/2022
A competitividade da carne de frango frente à proteína bovina atingiu patamar recorde em fevereiro. Na comparação com a carne suína, o frango perdeu competitividade. Em São Paulo, no atacado, considerando-se o frango inteiro resfriado e a carcaça casada bovina, a diferença entre as médias de preços está em R$ 15,61 por Kg na parcial de fevereiro. Trata-se da maior diferença da série histórica, iniciada em 2004, sendo 0,6% maior que a observada em janeiro e 16% acima da de fevereiro/2021. Frente à carne suína, a diferença entre os preços passou de R$ 2,43 por Kg em janeiro para R$ 2,10 por Kg na parcial de fevereiro.
Essa movimentação indica um recuo expressivo de 13,3% na competitividade da carne de frango em relação à suína. No comparativo anual, a queda na diferença entre os valores é de 53,6%. Na parcial de fevereiro, o frango inteiro resfriado é negociado à média de R$ 5,83 por Kg no atacado de São Paulo, recuos de 0,7% em relação a janeiro e de 0,7% na comparação com o mesmo mês de 2021, em termos nominais. A menor liquidez da carne, o baixo poder de compra da população e a oferta elevada da proteína em janeiro e fevereiro motivaram a desvalorização.
A carne bovina vem se valorizando nos primeiros meses de 2022, atingindo máxima nominal da série histórica do Cepea, iniciada em abril de 2001. Na parcial de fevereiro, a carcaça casada bovina registra média de R$ 21,44 por Kg, leve alta de 0,2% frente à de janeiro e 10,9% acima da de fevereiro/2021, na comparação nominal. Para a carcaça especial suína, a média atual está em R$ 7,93 por Kg, com quedas de 4,4% em relação à de janeiro/2022 e de 23,7% frente à de fevereiro/2021. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.