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25/Fev/2022

Boi: preços estão estáveis com indústrias recuadas

A indústria conta com escalas de abate relativamente confortáveis e segue ausente do mercado físico do boi gordo. Desta forma, os preços estão estáveis, mesmo diante da oferta restrita de bovinos terminados nas regiões pecuárias do País. Além disso, o escoamento limitado de carne bovina no País, em função da crise econômica, reduz a necessidade de os abatedouros formarem estoques da proteína vermelha nas câmaras frias. O cenário pode mudar no início do mês que vem, com o pagamento de salários, que tradicionalmente leva a população assalariada a comprar mais carne bovina e movimentar as aquisições no mercado físico.

Nesta época do mês, dificilmente os preços apresentam variações significativas. Em São Paulo, o boi gordo segue cotado a R$ 331,00 por arroba à vista e a R$ 345,00 por arroba a prazo. Na média Brasil, o boi gordo está cotado a R$ 304,25 por arroba à vista. Na Bahia, a cotação é de R$ 290,50 por arroba à vista e de R$ 292,50 por arroba a prazo. Na região Norte do Brasil, a disponibilidade de bois atende à demanda, enquanto na Região Centro-Sul a oferta de gado para abate é restrita, sobretudo de bovinos que atendam requisitos para o mercado externo. Em São Paulo, no atacado, o dianteiro e a ponta da agulha estão cotados a R$ 17,10 por Kg. O traseiro é negociado a R$ 24,60 por Kg.