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21/Fev/2022

Suíno: abates dos menos pesados para conter crise

Segundo a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), os suinocultores estão entregando para abate suínos menos pesados e descartado matrizes menos produtivas. A medida visa a contornar prejuízos decorrentes da queda dos preços recebidos pelos produtores e a diminuir os custos. Os principais insumos da alimentação dos suínos, milho e farelo de soja, vêm sendo negociados, em média, a R$ 100,00 por saca de 60 Kg e R$ 3.000,00 por tonelada, respectivamente. Além disso, há perspectivas de que a China reduza suas importações de carne, em razão da recomposição de seu rebanho doméstico.

No mercado interno, a demanda deve permanecer estável. Ou seja, a tendência é de que o País tenha um excesso de oferta. Tudo isso explica a estratégia do setor de ajustar o rebanho. A Frimesa informa que já reduziu o peso médio dos suínos abatidos. Em dezembro, os suínos iam para o abate com 131 quilos. Em janeiro, o peso médio caiu para 123 quilos. Com esses ajustes, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) projeta para este ano 300 mil toneladas a menos colocadas no mercado nacional, trazendo um efeito positivo na pressão da oferta. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.