18/Fev/2022

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirmou ter pedido à Rússia que estenda o prazo para a utilização da cota de exportação de carne suína ao país, de 100 mil toneladas, que vai até julho deste ano. Apesar de ser um prazo bastante apertado, já estão saindo negócios. Foi solicitada agilidade nas licenças e análise de possibilidades de ampliar este prazo para o cumprimento da cota.

A ABPA, que integrou a comitiva de empresários que acompanhou o presidente Jair Bolsonaro à Rússia, avaliou que as relações com representantes do país e o setor de aves e suínos do Brasil foram fortalecidas. Houve encontro com empresários, organizado pelo Conselho Empresarial Brasil-Rússia. As cotas foram estabelecidas pela necessidade russa de controlar a inflação dos alimentos, uma vez que o preço da carne suína estava elevado no país.

Entre as nações que podem fornecer a proteína, o Brasil se destaca pela oportunidade. Se o País conseguir cumprir essas 100 mil toneladas, já que os Estados Unidos e a Europa não estão concorrendo, por conta de embargos, a Rússia poderia se tornar em 2022 ‘top five’ de destinos do Brasil.

Em 2020, o Brasil não tinha vendido carne suína para a Rússia. Isso mudou em 2021, com a venda de 9 mil toneladas da proteína ao país. Sobre a abertura de novos mercados, a ABPA está trabalhando com a Indonésia, mas também há outras regiões no radar. O que está mais próximo de uma possível abertura para a carne suína é o Canadá. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.