10/Fev/2022

O mercado físico de boi gordo continua registrando baixa liquidez, em meio a um cenário em que indústrias conseguiram alongar as suas escalas de abate e reduzem a compra de bovinos. As escalas de abate atendem a 7 dias, em média. No Pará, as escalas são de 13 dias úteis e em Goiás, as programações de abate atendem a 9,50 dias úteis. Os frigoríficos avaliam a conjuntura com mais cautela antes de realizar novas aquisições.

Isso porque o escoamento de carne bovina para o mercado doméstico continua irregular e não abre espaço para repasses de preços ao produto final. Na Região Centro-Sul do País, as dificuldades de originar gado, sobretudo em padrão exportação, já começa a preocupar o setor. Outro fator que acende sinal de alerta ao setor são os altos custos de confinamento para esta temporada. Em São Paulo, a referência de preço registra recuo depois de 25 dias consecutivos de estabilidade. Assim, o boi gordo está cotado a R$ 328,00 por arroba à vista e a R$ 340,00 por arroba a prazo.

No Pará, o boi gordo está cotado a R$ 279,00 por arroba à vista. Na Bahia, o boi gordo é negociado a R$ 305,50 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 313,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, os preços seguem estáveis. O traseiro é negociado a R$ 24,10 por Kg. O dianteiro e a ponta da agulha continuam cotados a R$ 17,10 por Kg.