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08/Fev/2022

Pastagens podem sofrer com menor incidência solar

Nos últimos cinco dias, a estação meteorológica da Embrapa Pecuária Sudeste registrou cerca de 150 mm de chuva. As chuvas foram concentradas em um período muito curto. Para a pecuária ainda não há muitos problemas, mas para culturas mais sensíveis, como a de hortaliças, por exemplo, essa concentração é prejudicial. O gado pode ficar incomodado com excesso de lama em alguns lugares, como próximo a bebedouros e saleiros, mas sem muito estresse. No entanto, caso os dias chuvosos e a falta de sol permaneçam por um período maior, em torno de 10 a 15 dias, a pecuária será afetada.

A diminuição da radiação solar reduz o potencial de produtividade das pastagens. Também, pastos em formação podem sofrer com erosão por excesso de chuva. O crescimento e desenvolvimento das pastagens, principal alimento do rebanho bovino brasileiro, dependem da incidência luminosa. A diminuição de luminosidade afeta o crescimento dessas plantas, o que pode ocasionar menor produtividade, refletindo na redução da oferta ou no aumento do preço de alimentos, como carne e leite. Em janeiro, foram registrados 278 mm.

A média do período é 274 mm, ou seja, as chuvas ficaram apenas 4 mm acima. O ano de 2021 foi considerado o ano mais seco desde a implantação da estação meteorológica da Embrapa Pecuária Sudeste, há 30 anos. Além disso, o clima contou com temperaturas elevadas. Por isso, a deficiência hídrica foi maior. É um cenário que se impõe com mais frequência, devido às mudanças climáticas. Foram 1002 mm no decorrer de 2021, quando a média anual é 1380 mm. Fonte: Embrapa Pecuária Sudeste. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.