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08/Fev/2022

Boi: preços oscilam pouco em mercado esvaziado

O mercado físico do boi gordo é pontual. A indústria avalia as vendas de carne no fim de semana para se posicionar. A baixa disponibilidade de bois prontos para o abate, por outro lado, mantém o preço em patamares mais altos. Os frigoríficos contam com escalas de abate adequadas para atender compromissos mais urgentes, principalmente com o mercado externo. Em contrapartida, a procura se arrefeceu já que muitas unidades de abate optaram por sair das compras de gado.

A menor renda da população e as altas cotações da carne bovina frente às proteínas de frango e suína seguem limitando a procura. As perspectivas para 2022 estão se confirmando: mercado externo aquecido, sendo este um dos principais fatores de sustentação aos preços da cadeia nacional. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 330,00 por arroba à vista e a R$ 340,00 por arroba a prazo. Em Tocantins, as escalas de abate alongadas e o consumo fraco pressiona o boi gordo.

Na Região Centro-Oeste, boa parte das unidades de abate saiu das compras, sobretudo depois de preencherem suas escalas até o final da próxima semana. Em Mato Grosso do Sul, a seca faz alguns pecuaristas ofertarem mais gado. A estratégia tem sido aguardar pelo desempenho das vendas domésticas e das exportações para só depois retornar aos negócios no mercado físico. A cotação é de R$ 312,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, o traseiro segue negociado a R$ 24,10 por Kg, enquanto o dianteiro e a ponta da agulha continuam cotados a R$ 17,10 por Kg.