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04/Fev/2022

Boi: preço está estável em um mercado esvaziado

Os preços do boi gordo seguem estáveis no mercado físico, com frigoríficos ausentes das compras. A oferta restrita de gado segue sustentando os preços e apertando as margens da indústria. Por isso, as empresas têm optado por reduzir as aquisições de matéria-prima enquanto o consumo doméstico não demonstra potencial para absorver novas altas na carne bovina. As cotações parecem ter atingido um ambiente de comodidade, com pequenos ajustes em algumas regiões, refletindo o fluxo ainda lento de comercialização.

Nesta época do mês é esperada reação do consumo interno, após o pagamento de salários. Porém, a conjuntura de crise econômica, alto índice de desemprego e encarecimento da proteína bovina geram um ambiente menos favorável para essa recuperação. Frigoríficos habilitados para exportação se voltam para o mercado externo, que, apesar da desaceleração recente nos embarques, continua pagando preços mais remuneradores pelos bovinos que atendem aos requisitos. Por enquanto, o que tem trazido fôlego para o setor de proteína animal são as vendas para o mercado externo.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 330,00 por arroba à vista e a R$ 340,00 por arroba a prazo. As escalas de abate atendem, em média, cinco dias. Em Minas Gerais, o boi gordo é negociado a R$ 310,50 por arroba à vista e a R$ 317,00 por arroba a prazo. No Maranhão, a cotação é de R$ 283,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a R$ 308,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, os preços permanecem estáveis. O traseiro é negociado a R$ 24,10 por Kg, enquanto o do dianteiro e a ponta da agulha continuam cotados a R$ 17,10 por Kg.