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31/Jan/2022

Frango: França exige identificação de procedência

Os restaurantes, refeitórios escolares e cantinas na França deverão indicar a origem da carne servida nos pratos a partir de 1º de março, segundo um decreto publicado na quinta-feira (27/01) e que amplia a medida já vigente para a carne bovina. Essa indicação, que deve mencionar o país onde os animais foram criados e onde foram sacrificados, será aplicada também durante uma fase inicial de 2 anos para a carne de aves, de ovelha, suína e de cabra. A medida, que só era obrigatória desde 2002 para a carne bovina após a crise da “vaca louca”, será aplicada para as carnes que os restaurantes comprarem cruas e não para as carnes compradas já preparadas ou cozidas, segundo o decreto.

O Ministério da Agricultura explicou recentemente que respondem a uma exigência legítima dos cidadãos que desejam um melhor rastreamento e a conscientização de que a nutrição tem um impacto muito forte na saúde. Para tanto, foi citado o produto brasileiro. Segundo o ministro, “um frango brasileiro ou ucraniano não tem nada a ver com um frango francês, o que vale também para todas as carnes”. Ele afirmou também que mais de 50% da carne de aves servida nos restaurantes é importada.

O ministro defende a soberania alimentar da França e que a União Europeia (UE) adote medidas para proteger um determinado nível de qualidade contra produtos mais baratos, mas vistos como mais pobres nutricionalmente e mais contaminantes. O ministro reforço dizendo que nos países da América do Sul ainda são usados antibióticos para o crescimento, portanto a contribuição nutricional é diferente e isso afeta diretamente o consumidor. A medida estará em vigor até 29 de fevereiro de 2024, devido a uma fase de experimentação negociada com a Comissão Europeia. Fonte: UOL. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.