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28/Jan/2022

Frango: alta dos insumos reduz o poder de compra

O poder de compra dos avicultores em relação aos insumos usados na atividade diminuiu neste mês. Frente ao farelo de soja, atingiu em janeiro o menor patamar desde março de 2021 e, em relação ao milho, desde maio do ano passado. Considerando o Indicador Esalq do milho em Campinas (SP) e a média de preços do frango em São Paulo, na parcial de janeiro o avicultor compra 3,09 Kg do cereal com a venda de 1 Kg de frango vivo, queda de 9,2% ante dezembro, mas ainda 1,1% maior que a média do mesmo mês de 2021.

No caso do farelo de soja comercializado no mercado de lotes de Campinas (SP), o avicultor compra 1,82 Kg do insumo com a venda de 1 Kg de frango vivo, o patamar mais baixo desde março de 2021, com retração de 15,1% frente a dezembro, mas ainda 17,1% acima do observado em janeiro de 2021. O desempenho é atribuído à queda nas vendas de carne de frango entre o final de dezembro e o início de janeiro, ao passo em que as cotações para milho e farelo de soja estão em alta no mercado interno.

Em São Paulo, o frango vivo tem preço médio de R$ 4,94 por Kg na parcial de janeiro, recuo de 1,2% frente a dezembro, mas 15,8% acima do mesmo período do último ano. No mercado de milho, os preços mais altos refletem a menor oferta devido às perdas na safra 2021/2022 por causa da estiagem. Na parcial do mês, a média do indicador do cereal subiu 8,8% frente a dezembro e 14,6% em relação ao observado em janeiro de 2021, a R$ 95,82 por saca de 60 Kg. O farelo de soja, na parcial de janeiro, tem média de R$ 2.733,98 por tonelada, aumento de 16,4% na comparação com dezembro, mas 1,5% abaixo do mesmo período de 2021.

Os preços da carne de frango estão recuando na maioria das regiões. Para evitar aumento nos estoques, por conta da menor demanda em janeiro, os vendedores indicam valores mais baixos, buscando manter a liquidez. Em São Paulo, no atacado, o frango inteiro congelado registra queda de 3,4% nos últimos sete dias, para R$ 5,62 por Kg. No Paraná, na região de Toledo, o recuo é de 1,8% no mesmo comparativo, a R$ 7,99 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.